Rodando a minissaia

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A entidade ONU Mulheres já mandou um video aderindo ao movimento. Valesca Popozuda fez outro video dizendo que está dentro. As normalistas também entraram. Só falta Mary Quant. Acaba de ser criado o Dia da Minissaia pelos idealizadores do Bloco das Mulheres Rodadas. Rode a sua também.

Domingo, dia 8, no Posto 4 da Praia de Copacabana, homens e mulheres vão desfilar de minissaia para defender o direito das mulheres circularem com a roupa que quiserem sem sofrer assédio, como o que sofreu recentemente uma adolescente de 16 anos num ônibus, no Rio de Janeiro.

Valesca Popozuda explica porque aderiu ao movimento. "Primeiro porque amo minissaia, e segundo, porque nós mulheres temos o direito de usar o que quisermos. É o direito da liberdade!!", diz. Para Valesca, o feminismo hoje está num momento muito bom. "Toda mulher se sente mais livre para falar abertamente sobre isso em qualquer lugar, sem medo de parecer com aquela imagem criada que só queríamos queimar sutiãs !! O feminismo esta sendo pauta de principais programas de TV e isso é muito positivo", continua.

Ela se identifica com as mulheres assediadas na rua e afirma: "os homens acham que por eu usar roupa curta ou cantar funk liberal sou aquilo que eles imaginam que eu seja, então eles já chegam com aquelas cantadas toscas achando que têm a liberdade pra isso!."

Debora Thomé, uma das criadoras do Bloco das Mulheres Rodadas e do evento no Domingo, chama a atenção para um novo feminismo. "Nunca fui assediada. Mas diante do sucesso do Bloco das Mulheres Rodadas no carnaval, todos perguntavam se não iríamos fazer alguma coisa para o Dia da Mulher. Com essa história da menina molestada no ônibus, vi que um novo feminismo está aparecendo com força com mulheres defendendo o direito de vestirem o que bem entendem sem serem assediadas e consequentemente protestando também contra a culpabilização da vítima".

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