Com o Rio Moda Rio, realizado essa semana, a cidade começa a recuperar sua posição como lançadora. A moda carioca desfilou no Museu de Arte do Rio com a Maria Filó, ocupou a escadaria do Palácio Tiradentes com Ivan Aguilar e encheu os olhos da plateia com a Osklen no Museu do Amanhã. Para completar, encerrou hoje o evento com um desfile aberto ao público na Praça Mauá. Qual a importância do evento em pleno momento de crise? Absoluta, afirma Luiz Calainho, da Dream Factory, responsável pela organização. 

 

"A verdade", diz Calainho, "é que o Brasil está vivendo um momento de imenso desafio e o Rio de Janeiro em especial. Estou usando a palavra desafio porque o desafio é gigantesco. Tudo o que aconteceu ontem, o que o governador decretou (o governador em exercício Francisco Dornelles decretou estado de calamidade púlbica em função da crise financeira). Tem uma hora em que você tem que jogar luz para as coisas boas. Tem que chamar a boa energia para pelo menos dar uma respirada, fazer um contraponto. E a moda é criação pura. É sem nenhuma dúvida uma forma de arte."

Segunda edição já está programada

Para Calainho, que fez questão de falar ao público na Praça Mauá, a importância de um evento desses é imensa. "Há dois anos o Rio de Janeiro não tinha uma plataforma de moda. Ela chega num momento muito especial para todos nós, que no fundo amamos esse país independente de qualquer coisa. 
É um orgulho imenso e um privilégio estar botando de pé o Rio Moda Rio", garante Calainho, que além dos grandes patrocinadores como Sistema Firjan e Sebrae, Natura, e apoiadores como Gol, Stella Artois e vários outros, investiu também dinheiro da sua empresa na semana. "A gente investiu porque a gente acredita no Brasil", afirma Calainho, que fará a segunda edição do evento, a de lançamentos de inverno, em outubro ou novembro.

Desfile aberto na Praça Mauá

Ao som de sucessos da Bossa Nova, cantados pelo elenco que participará do musical "Garota de Ipanema" na inauguração do Teatro Riachuelo em julho, o desfile aberto foi impecável. Surpreso com a realização da segunda edição no segundo semestre, Gringo Cardia já começou a ter ideias para o próximo desfile: "de repente as modelos descendo do VLT".

Com Curadoria de Carlos Tufvesson, o Rio Moda Rio teve Gringo Cardia na coordenação da cenografia e Felipe Veloso no styling. Foram três dias de charme, novidades, música, gastronomia e palestras com desfiles mágicos e a possibilidade de comprar logo, nas pop up stores das marcas, as novidades lançadas na passarela. 

 

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